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O que significa franquia? GUIA COMPLETO: o que é franquia, taxas, tipos

Sumário

Você já deve ter ouvido falar das franquias e de como esse segmento tem crescido no mercado brasileiro. Mas você realmente sabe o que é uma franquia? Aqui, você poderá conferir um guia completo para esclarecer as suas dúvidas.

Franquia pode ser uma boa opção para abrir o próprio negócio, ainda mais para os empreendedores de primeira viagem. Afinal, de acordo com uma pesquisa, o índice de fechamento delas é, pelo menos, quatro vezes inferior ao das empresas em geral.

Além da possibilidade de investimento em redes de franquias, essa é uma opção em vez de iniciar uma empresa do zero. Com uma franquia, a franqueadora entrega ao franqueado um plano de negócio completo.

Nele, há todos os passos que o empreendedor deve seguir para abrir a franquia e gerenciar o dia a dia de trabalho. A seguir, contamos tudo o que você precisa saber para entender o que é uma franquia. Continue a leitura!

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O que é franquia?

A franquia nada mais é do que uma estratégia de negócio cada vez mais atrativa. O formato consiste em permitir que o futuro franqueado use da marca e da tecnologia de uma empresa que já atua no mercado.

Porém, para isso, o franqueado precisa realizar o pagamento de algumas taxas que concedem o direito de uso da marca, transferências de know-how, treinamentos e suportes oferecidos pela rede. Assim, tudo é estabelecido com base na Lei de Franquias, assunto que abordaremos mais à frente.

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No empreendedorismo comum, o empresário precisa passar por várias etapas para consolidar o negócio no mercado. Os estágios vão desde a escolha do nome e formulação de um produto, até as campanhas de marketing.

Não é difícil entender que, para alguém com pouca experiência no assunto, o trabalho pode se tornar um empecilho. Inclusive, é comum que isso desmotive o investidor.

Dessa forma, investir em um modelo de franquia é a certeza de colocar o seu dinheiro em uma empresa que já deu certo, passou por desafios e que deseja ampliar o alcance.  

Assim, o investidor adquire o direito de abrir a loja física ou home office (junto de marcas que possibilitam essa atividade) e começa a executar as atividades.

Outro ponto que o interessado deve observar é a possibilidade de oferecer um produto e/ou serviço que já foi testado, comprovado e aprovado pelo público. 

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Como tudo já está à disposição do franqueado, ele só precisa garantir a qualidade do trabalho, a divulgação, a capacitação dos seus colaboradores e o controle de gastos.

Mesmo que a marca não pertença a você, será sua responsabilidade administrar os gastos e investimentos na sua unidade. 

A criação das franquias

Historiadores contam que o sistema de franquias surgiu há muito tempo, ainda no século XII, em Londres, Inglaterra, por práticas bem semelhantes ao sistema que conhecemos hoje.

Mas esse tipo de negócio cresceu e passou a funcionar de forma mais padronizada nos Estados Unidos, logo após a Guerra Civil.

Isso porque, muitos soldados voltaram para casa sem emprego e sem nenhuma experiência de trabalho. Mas eles precisavam sustentar as suas famílias.

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Na época, a I.M Singer & Co., empresa de máquinas de costura, decidiu conceder o direito de uso da marca Singer para que fossem comercializadas as máquinas pelos vendedores independentes.

A ideia deu tão certo que logo apareceram outros modelos de empresas que “vendiam” o seu nome. Como a General Motors e a Coca-Cola. Nas décadas de 1950 e 1960, todo esse movimento fez com que as marcas mundialmente famosas ganhassem espaço.

Como o McDonald’s, que até hoje, é uma das maiores referências do mercado de franquias no mundo, além de outras como o Burger King e o KFC. No Brasil, as franquias começaram com modelos de escolas de idiomas, com marcas como Yazigi e CCAA.

Daí em diante, o sistema passou por muitas mudanças até que surgiu a Associação Brasileira de Franchising (ABF), em meados dos anos 1980.

Algum tempo depois, foi criada a Lei da Franquias (8.955/94), em 15 de dezembro de 1994. Essa Lei, que até então nunca havia sido alterada, passou por algumas modificações no ano de 2019.

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Lei de Franquias

Como falamos, o modelo de franquias no Brasil foi se expandindo ao longo dos anos 1980 e 1990 e em dezembro de 1994 foi aprovada a Lei nº 8.955, a chamada Lei de Franquias.

Assim, essa norma trouxe uma regulamentação mais direcionada para este modelo de negócio que se expandia pelo país e que, sem uma lei específica, ainda gerava muitas dúvidas para os empreendedores.

Por outro lado, ao longo do tempo esta lei também foi ficando ultrapassada e o mercado passou a necessitar de uma regulamentação mais atual, condizente com as práticas mais modernas do mercado do franchising.

Dessa forma, surgiu a nova Lei de Franquia, nº 13.966/19, que trouxe uma regulamentação mais próxima das necessidades de empreendedores e franqueadoras.

Esta nova lei ofereceu uma melhora nas tratativas entre as partes, com uma ampla regulação sobre a Circular de Oferta de Franquias (COF).

Entre o conteúdo da Lei estão os cuidados com as informações repassadas aos empreendedores para que o negócio possa ser feito com segurança para ambas as partes.

Dessa forma, foram várias inovações trazidas na nova lei. Uma delas está relacionada à possibilidade de sublocação do ponto comercial pelo franqueador aos seus franqueados.

Enfim, essa lei permitiu melhor orientação para todos aqueles que buscam investir neste amplo mercado de franquias. Saiba mais a seguir!

Conceito de franquia de acordo com a Lei 13.966/19

De acordo com a Nova Lei, uma franquia é um:

[…] sistema de franquia empresarial, pelo qual um franqueador autoriza por meio de contrato um franqueado a usar marcas e outros objetos de propriedade intelectual, sempre associados ao direito de produção ou distribuição exclusiva ou não exclusiva de produtos ou serviços e também ao direito de uso de métodos e sistemas de implantação e administração de negócio ou sistema operacional desenvolvido ou detido pelo franqueador, mediante remuneração direta ou indireta, sem caracterizar relação de consumo ou vínculo empregatício em relação ao franqueado ou a seus empregados, ainda que durante o período de treinamento”.

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Ou seja, na legislação, constam definições dos modelos de franquias, condições, regras de funcionamento e outras informações do âmbito da regulamentação deste negócio. Assim, a legislação também estabelece todas as informações que o franqueador deve fornecer ao franqueado.

O objetivo é que os empreendedores possam tomar a decisão de investir em uma franquia de forma consciente e munidos de todas as informações relativas as franquias.

A Lei de Franquias também institui que o franqueador deve ser transparente com o candidato a franqueado, informando todas as obrigações, direitos, riscos, dados sobre suporte, treinamento e transmissão de know-how.

A história de uma das principais franquias do mundo

Para apresentar de forma mais simples o que é uma franquia, podemos citar um exemplo bem conhecido por todos. Para quem não sabe, o McDonald’s é uma franquia gigantesca.

Ela surgiu há mais de 60 anos, mais precisamente em 1955. A marca, que pertencia aos irmãos Richard e Maurice Mac McDonald, é um restaurante que cresceu de uma forma excepcional, com apenas uma única unidade inicialmente.

Como eram mais conservadores, os irmãos não abriam mão de manter apenas uma unidade do negócio funcionando. Até que receberam uma oferta de um vendedor que queria copiar o modelo de negócio.

O objetivo era abrir outras lojas com o mesmo estilo, inclusive o formato da cozinha e da operação, e com o mesmo nome.

Então, anos depois, Ray Kroc, o vendedor, finalmente conseguiu abrir a primeira franquia do McDonald’s. Daí em diante, isso nunca mais parou. Hoje, o McDonald’s está presente em 119 países, com mais de 41 mil pontos de vendas.

Termos básicos do franchising

No mundo do franchising, existe um vocabulário um pouco diferente das empresas convencionais. Por isso, para ter sucesso neste tipo de negócio, é preciso conhecer melhor esses termos.

Trouxemos abaixo alguns dos principais nomes usados no mundo das franquias. Assim, será mais fácil para você acompanhar o texto a partir daqui.

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  • Franqueado: é a pessoa física autorizada pelo Contrato de Franquia a operar uma unidade franqueada;
  • Franqueador: é a empresa proprietária de uma ou mais marcas e de um formato de negócio que usa o franchising como estratégia de expansão;
  • Circular de Oferta de Franquia (COF): é o documento jurídico apresentado pela franqueadora ao candidato a franqueado, no momento correto do processo de seleção. A COF contém todas as informações exigidas na Lei de Franquias.

Taxas comuns do franchising

Além do valor de investimento inicial, que deve ser pago para aquisição da franquia, os franqueados precisam arcar com taxas comuns do franchising brasileiro.

Esses valores têm objetivos distintos e garantem que o franqueado usufrua do direito de uso da marca, atue com maior segurança no mercado e encontre maiores possibilidades de sucesso com a franquia.

A seguir, abordaremos as principais taxas que os empreendedores precisam pagar, a começar pelo investimento inicial.

Mas é importante dizer que a periodicidade do pagamento das taxas e valores variam de franquia para franquia, e todos os detalhes estão presentes nos documentos entregues aos candidatos a franqueados. Acompanhe!

Investimento inicial

O valor de investimento inicial, para muitos empreendedores, é o principal capital que precisa ser avaliado. Afinal, é um valor realmente importante que você precisa analisar antes de decidir por uma rede de franquias.

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Porém, existem outros valores envolvidos em todo o processo de franchising. A começar pelo investimento. Então, você sabe como esse valor é calculado?

O investimento diz respeito a todo o dinheiro que será necessário para que a franquia seja inaugurada, podendo variar de acordo com o formato da unidade e formas de atuação no mercado.

Assim, franquias no modelo Quiosque, Food Truck ou em formato Home Office, costumam apresentar valores de investimento muito mais em conta.

Isso porque, são modelos de negócios que apresentam uma estrutura enxuta, um número reduzido de funcionários, baixos gastos com operação, entre outros.

Nesse sentido, o cálculo do investimento engloba os valores necessários para obras e reformas, estoque inicial, marketing inaugural, capital de giro, maquinário, montagem e padronização.

Taxa de franquia

A taxa de franquia é a primeira taxa que deve ser paga pelos franqueados. Esse investimento se refere à concessão do direito de uso da marca e, ao mesmo tempo, à transferência de todo o know-how.

Dessa maneira, a taxa de franquia também cobre os custos com treinamentos que são oferecidos pela franqueadora ao novo franqueado.

Sendo assim, esses valores variam de acordo com o tipo de treinamento: se será online, presencial ou misto. Ainda, está de acordo com o seu tempo de duração e se serão oferecidos novos treinamentos ao longo do tempo do contrato de franquia.

Por outro lado, é importante saber que esse valor varia de franquia para franquia, bem como de acordo com o modelo de franquia escolhido, o número de habitantes da localidade da unidade, entre outros fatores.

Ao mesmo tempo, muitas marcas trabalham com a possibilidade de financiamento da taxa de franquia, parcelamento do valor, descontos ou outras condições que facilitam o pagamento por parte do franqueado.

Outras até isentam o valor dessa taxa, conforme com o modelo de franquia que será inaugurado pelo franqueado.

Capital de giro

O capital de giro é importante tanto para o investimento em franquias, quanto para quem opta por abrir uma empresa do zero.

É um valor reservado para custear toda a operação do negócio, financiar os custos da rotina de trabalho e pagar o estoque de produtos. Isso enquanto a unidade ainda não atinge o ponto de equilíbrio e começa a apresentar lucros.

Em outras palavras, o ponto de equilíbrio é o momento em que a unidade começa a se manter por conta própria.

Por esse motivo, é essencial contar com um capital destinado para custear toda a operação até que a unidade atinja esse equilíbrio.

Dessa forma, cada franqueadora irá indicar um valor de capital de giro específico para manter a unidade franqueada funcionando. O cálculo é feito de acordo com o controle do fluxo de caixa e todos os custos da unidade.

Por exemplo, o valor é influenciado pelo volume de vendas, compras, custos das vendas, pagamento de compras e estoque. Assim, o valor total do capital de giro também deve ser calculado segundo o prazo de retorno da franquia.

Taxa de royalties 

Essa taxa é bastante tradicional no franchising, sendo um tipo de remuneração paga à franqueadora para uso da marca pelo franqueado.

Ao mesmo tempo, os royalties também pagam custos com o suporte às unidades franqueadas, direito de comercialização de serviços e produtos, além da padronização dos processos ensinados pela franqueadora.

Algumas redes exigem que esse pagamento seja mensal, outras que seja a cada dois ou três meses. É um tipo de taxa que varia de acordo com as políticas de cada marca, sendo possível, inclusive, a isenção dos royalties.

Mas é comum que o cálculo dos royalties seja feito de acordo com o percentual sobre o faturamento, sobre as compras ou sendo uma taxa fixa determinada pela marca.

Taxa de instalação

Muitas marcas cobram um valor específico para a instalação da unidade, que irá variar de acordo com o modelo escolhido pelo franqueado.

Esse valor é comum de ser cobrado quando o franqueado opta pelo investimento em uma franquia no modelo Loja ou de Quiosque, por exemplo, que irão exigir a instalação e montagem de uma única física.

Assim, a taxa de instalação cobre todo o processo de padronização e implantação da franquia. Por exemplo, a adaptação do ponto comercial de acordo com o projeto arquitetônico da marca, custos com equipamentos e softwares importantes para a rotina de trabalho da franquia.

Os valores costumam ser mais altos em modelos de franquias de Lojas Físicas. Já em formatos de Quiosques ou Containers, a taxa de instalação costuma ser mais em conta.

Por outro lado, as franquias Home Office costumam não exigir pagamento de taxa de instalação, uma vez que o franqueado opera a unidade de dentro da própria casa. Assim, você precisará de um computador, acesso à internet e, em alguns casos, materiais de escritório.

Fundo de propaganda

O fundo de propaganda é um valor que os franqueados pagam todo mês para ajudar a promover a marca, seus produtos e conceitos de maneira geral.

Em outras palavras, essa quantia é usada para colocar em prática as estratégias de marketing e publicidade da marca.

A divulgação é feita para a rede como um todo, não apenas para uma unidade específica. Normalmente, o valor arrecadado fica entre 2% e 5% do faturamento bruto de cada unidade, mas a marca pode definir um valor fixo mensal.

Por fim, esse fundo está previsto na Lei de Franquias, mas a lei não estabelece um limite exato para o valor cobrado. Ela apenas exige que o franqueador informe claramente o que será cobrado.

Principais vantagens de investir em uma franquia

Os benefícios de investir em uma franquia são diversos. Principalmente se comparados a todas as etapas necessárias para iniciar uma empresa do zero. 

Mas antes de optar por uma franquia, é preciso que você conheça o sistema de negócio e quais são suas vantagens.

Dessa forma, sua escolha será feita de modo mais consciente e acertado. A seguir, listamos dois dos benefícios mais importantes deste modelo de empresa.

Direito de usufruir de uma marca de sucesso

Um dos maiores desafios para um empreendedor é tornar sua marca conhecida. É fazer com que uma ideia e produto sejam aceitos e difundidos no mercado. 

Essa não é uma tarefa fácil e exige muito trabalho e dedicação — o que, ainda assim, não garante bons resultados. Porém, ao comprar uma franquia, o indivíduo atuará em nome de uma grande empresa. 

Ou seja, uma companhia com a marca já conhecida e com a clientela formada. Assim, os consumidores se sentem mais seguros em comprar com uma empresa de nome já consolidado.

Para o franqueado, basta pagar os royalties — cobrança que dá direito a usar, explorar e comercializar um bem, serviço ou modelo de negócio — para a empresa que ele está representando.

Acesso a todo o suporte do franqueador

Um empresário inexperiente pode se sentir inseguro ao abrir sua primeira empresa. Neste caso, apostar em uma franquia pode ser mais interessante do que abrir o modelo convencional de empreendedorismo. 

Afinal de contas, a franquia fornece todo o suporte de que o franqueado necessita para gerir sua unidade. Assim, uma franqueadora geralmente garante para seus clientes os apoios listados abaixo:

  • Supervisão e Serviços de Orientação: uma equipe fica responsável por ajudar o franqueado a alcançar os seus objetivos. Tudo é feito por meio de conversas e e-mails, com o objetivo de esclarecer as dúvidas de mercado;
  • Treinamento: os treinamentos oferecidos aos empreendedores podem variar, mas normalmente incluem estudos online e treinamento presencial. Dessa forma, é possível aprender sobre questões de venda, produto, serviço, marketing e operação;
  • Marketing: além da troca de aprendizado sobre o tema, o franqueado também recebe modelos e artes padrão da empresa. Além de publicidades mais amplas, que beneficiem todas as unidades da rede;
  • Apoio Jurídico: o empresário recebe orientações sobre a abertura da empresa e aspectos jurídicos da relação entre franqueado e franqueadora.

A franqueadora deve estar ao lado do empreendedor desde o treinamento de equipe até questões burocráticas, como a gestão financeira e escolha do ponto comercial.

Em todo o caso, é preciso dizer que os suportes oferecidos ao franqueado variam por marca. Então, é muito importante ter atenção à sua COF antes de adquirir a franquia. Isso porque, como explicado, ela quem vai listar todos os apoios disponíveis, assim como as demais informações sobre o seu negócio.

Ainda neste texto, vamos explicar mais sobre os modelos e formatos de franquias, e quais são as diferenças entre esses termos. Mas agora, vamos pontuar a seguir algumas informações sobre o franchising para que você compreenda claramente.

O que é franquia: respostas definitivas para suas perguntas

Para você entender melhor o que é franquia, e como esse sistema funciona, separamos algumas perguntas e respostas que podem esclarecer vários pontos a respeito desse tipo de negócio. 

Por isso, continue a leitura e aprofunde o seu conhecimento sobre esse crescente mercado de sucesso no Brasil e no mundo. Acompanhe!

Como funciona o sistema de franchising?

O franchising funciona com um sistema de parceria em que um modelo de negócio já estabelecido é replicado em outros lugares. 

Dessa forma, a franqueadora, ou seja, a empresa dona daquela marca, permite que os franqueados repliquem o seu modo de atuação em novas unidades. 

Então, o franqueado irá usar não só a marca, como também o know-how, sistemas de administração e vários outros processos que já fazem parte da franqueadora. 

Qual a melhor franquia para investir?

Saber em qual rede de franquia investir pode ser uma dúvida muito comum, já que existem várias opções no mercado. Mas você deve buscar aquele tipo de negócio que realmente combine com o seu perfil empreendedor. 

Isso porque, a partir do momento que você se torna um franqueado, a sua nova empresa estará presente em boa parte da sua vida.

Com isso, é importante estar confortável e motivado para desempenhar as funções do negócio. Assim, nada melhor do que trabalhar com aquilo que você se identifica, certo? 

Porém, você não pode deixar de analisar as informações importantes sobre essa marca. Dessa forma, pesquise bem sobre a reputação da empresa e como funciona seu modelo de negócio, e claro, se ele é atraente e bem-sucedido. 

Quais são os riscos de abrir uma franquia?

Mesmo sendo uma das formas mais seguras de investir e começar a empreender, abrir uma franquia também pode trazer alguns riscos, como é o caso de riscos financeiros. 

Então, para se tornar um franqueado, você terá que arcar com várias taxas, valores de investimento e até custos para reforma de uma unidade local, por exemplo.

Por isso, é importante fazer uma análise financeira completa para descobrir todos os gastos necessários e se você consegue arcar com eles. 

Um outro detalhe importante é que mesmo com as previsões de retorno do investimento, esse prazo pode acabar sendo maior que o planejado por inúmeros fatores. 

Por isso, você deve se atentar também aos riscos de não receber esse retorno no tempo planejado e estar organizado o suficiente para lidar com a situação. 

Além disso, é necessário conferir quais são as políticas da marca para determinar o número de unidades em uma região. Assim, você poderá evitar riscos com unidades competindo entre sí. 

Ou seja, você deve pesquisar bastante sobre a marca, além de consultar outros franqueados para entender como funciona a comunicação com a franqueadora e seus suportes oferecidos. Dessa maneira, você também pode evitar a falta de suporte e qualquer outro problema no futuro.

Por que franquia é uma boa opção de negócio?

Se você já pensou em começar seu próprio negócio, sabe que existem várias etapas e processos a seguir que não são fáceis. Porém, uma franquia pode ser uma forma mais simples e segura para começar a empreender. 

Isso porque, você estará começando em um modelo de negócios já aprovado no mercado, que outros franqueados já usam e que realmente funciona. 

Além disso, ao integrar uma marca presente no mercado, as suas chances de conquistar clientes são maiores, pois ela tem a credibilidade e confiança. 

E claro que não podemos esquecer todo suporte oferecido, sistema próprio de operação, treinamentos e acompanhamentos que podem ajudar você a desenvolver sua unidade com mais tranquilidade. 

Como faço o pagamento de uma franquia?

A taxa de franquia é o primeiro pagamento que você deverá fazer, como explicamos. Essa taxa é paga, geralmente, no momento da assinatura do contrato. 

Já as outras taxas, como de propaganda e royalties, podem ser quitadas de forma periódica, como pagamentos mensais. Portanto, taxas como essas e seus pagamentos podem variar de acordo com a franqueadora. 

Qual o lucro de uma franquia?

O lucro pode variar de acordo com a marca e o modelo de negócio. Assim, mesmo com as previsões de faturamento médio mensal e lucratividade, seu negócio pode sofrer influência de inúmeros fatores externos que podem impactar no seu retorno financeiro. 

Dessa forma, no Brasil, temos um percentual médio de lucro de 12% a 15%, quando o assunto são as franquias. 

Quais os benefícios de uma franquia para o franqueador? 

O modelo de franquia é uma forma muito prática de uma empresa expandir a sua marca sem precisar gastar muito. Afinal, para ter uma nova unidade, os futuros franqueados irão investir e pagar determinadas taxas. 

Dessa forma, a empresa consegue inaugurar unidades em novas regiões, sem precisar arcar com todos os custos. E claro, dependendo do processo, pode ser bem mais rápido. 

Ao mesmo tempo, com mais unidades e mantendo o padrão de qualidade da marca, fica ainda mais fácil fortalecer a imagem do negócio. 

Mas, além disso, com cada franqueado sendo responsável pelas unidades, a gestão fica descentralizada, o que contribui para a eficiência de toda operação. Isso porque, um único gestor não precisa tomar conta de todas as unidades. 

Sendo assim, por meio desse sistema, a empresa principal pode focar no suporte que deve oferecer aos franqueados e desenvolver seus produtos ou serviços.

Logo, é possível notar que o franchising é vantajoso para ambos os lados, e você pode ter mais segurança em abrir sua franquia.

Quais são os modelos de franquias?

Agora que você já conhece as vantagens do franchising, pode estar convencido de que este é o melhor negócio.

Por outro lado, antes de aderir a uma franquia, é preciso escolher o seu modelo de negócio. Aqui, separamos quatro tipos principais de franquia, e eles mudam conforme o modo de atuação e tamanho da unidade. Confira a seguir!

1. Microfranquias

As microfranquias são aquelas que têm um baixo custo operacional e uma atuação mais simplificada. Sua vantagem principal é a exigência de um investimento inicial menor de até R$ 135 mil. 

Em muitos casos, esse tipo de negócio também não exige um ponto comercial. Ou seja, é possível operar uma microfranquia de formato Home Office.

Como essas são franquias baratas, o retorno do investimento nesse modelo é mais rápido. Já o seu faturamento pode variar de acordo com o setor e a dedicação do franqueado.

2. Franquia virtual

A franquia virtual nada mais é do que um negócio online, que atua como um e-commerce ou uma agência virtual. 

Com o avanço da internet e da globalização, esse segmento tem se destacado bastante nos últimos anos.

Afinal, o consumidor contemporâneo está cada dia mais familiarizado com o ambiente virtual. No Brasil, por exemplo, sete a cada dez pessoas fazem compras regulares na internet.

Portanto, as franquias virtuais são consideradas investimentos de baixo custo. Isso acontece porque elas dispensam pontos comerciais e custos com mão de obra.

3. Franquia unitária

O modelo de franquia unitária é o mais comum do mercado. Por meio dele, o franqueado tem o direito de implantar a sua franquia em uma determinada área, sem o risco de sofrer com a concorrência de outras lojas da mesma marca. 

Durante a validade do contrato, apenas ele poderá ter lojas dentro dessa região. Locais comuns em que vemos esse modelo são shoppings, outlets, galerias etc. 

Caso o mesmo investidor tenha condição de abrir uma nova loja dentro dessa área, ele pode inaugurar a segunda unidade. Mas isso também varia conforme a marca. Então, é importante ter atenção às regras da franquia.

Esse modelo também facilita a criação de um plano de expansão. Ou seja, uma preparação estratégica para negócios que atingem seu ponto máximo de crescimento. 

A opção exige um investimento maior, especialmente pela necessidade de reforma e manutenção do espaço comercial. Porém, o faturamento da franquia costuma ser proporcional.

4. Franquia Máster

Dentre todas as opções de franquia, a Máster é a que requer maior investimento. Isso porque, se trata de um modelo mais comum para empresas que desejam internacionalizar a sua marca ou expandir a sua atuação para outros estados.

Portanto, para dar início a esse crescimento, as empresas captam algum investidor local que deseja se desenvolver e ampliar os seus negócios. 

Depois, o capacitam para torná-lo representante em determinada região e o orientam para ajudar a alcançar os objetivos da marca. 

Assim, ele pode gerenciar várias unidades da empresa na área, que podem ser administradas pelo próprio franqueado, ou então por terceirizados. 

Em qualquer um dos casos, o empreendedor principal (“dono” da região da franquia) receberá parte da taxa de franquia e royalties cobrados dos demais franqueados.

5. Nanofranquias

As nanofranquias são modelos de negócio cujo investimento inicial é de até R$ 25 mil, incluindo a taxa de franquias e outros valores relativos ao empreendimento.

Nesse sentido, este modelo de negócio é voltado para trabalhos em home office ou home based, o que não obriga o empreendedor a ter um ponto comercial.

É um tipo de negócio voltado para pequenos empreendedores, pessoas que sem a existência deste formato teriam dificuldades em investir em um negócio próprio.

Enfim, é um modelo que costuma ter um retorno de investimento rápido, interessante para empreendedores com necessidades mais urgentes.

Os principais formatos para investir

Até aqui você já sabe que existem modelos de negócios de franquia do tipo Home Office e Loja Física. Mas ainda há outros formatos deste negócio no mercado que podem ser boas opções.

Só que antes de apresentá-los, é preciso destacar a diferença entre os modelos de franquia e os formatos de franquias.

Os modelos de franquias, como você viu no tópico anterior, são classificados de acordo com o tamanho da empresa. Também existem outras classificações, como por localização geográfica ou geração.

Já o formato da franquia se refere ao espaço em que o negócio será conduzido. Ou seja, em casa, em um ponto comercial, container ou outro. Acompanhe!

1. Lojas Físicas

As Lojas Físicas são as franquias mais comuns do mercado. Para iniciar um negócio do tipo, você precisa escolher um bom ponto comercial, na rua ou shopping.

Geralmente, a franqueadora auxilia na escolha desse ponto. Inclusive verificando se naquela localidade há presença do público-alvo da marca.

Mas o custo de investimento neste tipo de negócio costuma ser mais alto. Isso porque, é preciso realizar reformas, alugar ou comprar o espaço, solicitar alvarás etc. Então, é essencial planejar bem o seu investimento. 

A franqueadora faz uma estimativa dos valores necessários para abrir a franquia. Então, tenha-os em mãos para que o desenvolvimento do seu negócio seja mais simples.

2. Quiosques

Já uma franquia no modelo Quiosque é menor e costuma ser aberta no corredor de shoppings. Seu principal atrativo é justamente o público intenso desses espaços, o que pode atrair mais consumidores para a franquia.

Várias marcas têm esse formato de negócio como o McDonald’s e a Chilli Beans. Mas é preciso avaliar bem a opção, pois em determinadas marcas, o custo fica muito próximo de abrir uma loja. 

3. Home Office

Uma franquia no modelo Home Office é um negócio que é gerenciado de casa. Ou seja, o franqueado não precisa abrir um espaço comercial, pois poderá realizar suas atividades no conforto do lar.

Muitas franquias desse tipo são online, como explicamos. Logo, precisa apenas de um computador, conexão com internet e um telefone para funcionar.

Outras trabalham com entregas, produtos, venda direta e mais. Sendo assim, é importante ter atenção às especificidades da marca escolhida, pois as formas de trabalho home office são variadas. As principais vantagens são o baixo custo e a flexibilidade do trabalho. 

O baixo custo acontece porque não é preciso abrir um espaço comercial, nem arcar com despesas como aluguel, pagamento de funcionários e outros. Algumas franqueadoras necessitam de investimento pequenos, abaixo de R$ 10 mil.

Ainda, ao atuar em casa, o franqueado também pode flexibilizar seus horários e tarefas. Por exemplo, trabalhar no horário que se sentir mais produtivo e usar o restante do tempo para o lazer, aproveitar com a família etc.

Mas é essencial ter disciplina para trabalhar assim. Afinal, os resultados da franquia estarão diretamente ligados ao empenho do empreendedor no negócio.

4. Food trucks

Os Food Trucks já são bastante conhecidos hoje, com várias opções de restaurantes móveis, que funcionam em carros de médio porte ou pequenos caminhões.

Mas você sabia que também existem as food bikes e até as moto food? São formatos de negócios que podem oferecer várias receitas ao consumidor.

Mas não apenas isso. Vendo o sucesso dos food trucks, franquias de outros setores também já investem nesse formato. Como para a venda de calçados ou acessórios. Por meio desse formato é possível encontrar marcas interessantes.

5. Containers

As franquias são abertas em Containers. Sua principal vantagem é o custo menor de reforma e manutenção do espaço. Além disso, o container pode ser deslocado, se for necessário mudar a localização da loja.

Geralmente, esse tipo de franquia tem custo menor. Ele também chama a atenção dos consumidores por ser diferente.

Mas é preciso verificar as normas da sua cidade sobre a instalação de um container na paisagem. Saiba que a franqueadora poderá orientar você sobre o assunto.

O que é necessário para abrir uma franquia?

A sua decisão por abrir uma franquia precisará contar com uma série de etapas para se concretizar. Assim, cada um dos passos é fundamental para garantir que você faça um bom negócio. 

Mas é importante conhecer todos os aspectos de administração das empresas, além das taxas e exigências de cada uma. A construção de uma relação sólida com o franqueador é parte indispensável para o crescimento da companhia. Confira a seguir!

Informe-se melhor sobre o funcionamento de uma franquia

O primeiro passo antes de adquirir uma franquia é estudar mais sobre esse tipo de negócio e as suas peculiaridades.

Portanto, é preciso se sentir seguro em relação aos detalhes, compromissos, direitos, deveres, riscos e oportunidades que essa decisão pode trazer.

Escolha o ramo de atuação

Escolher investir em uma franquia é apenas o primeiro passo desse processo. Isso porque, existem inúmeros segmentos disponíveis no mercado e você deve decidir em qual deles pretende atuar. 

Nossa principal dica é: escolha um segmento com o qual você tenha afinidade. Isso porque, a atividade se tornará parte do cotidiano. Assim, gostar do segmento tornará seu trabalho mais simples e produtivo. 

É por este motivo que o empreendedor não deve fazer a sua escolha considerando apenas o lucro. Também como indicamos acima, não vale a pena considerar, exclusivamente, marcas de franquias em ascensão. 

Dessa forma, se você não gostar do que faz, não terá disposição suficiente para fazer a sua unidade prosperar como as demais.

Selecione uma franquia com boa reputação

Uma das vantagens de investir em franquias é receber uma clientela já acostumada com a marca e produto.

Portanto, para que isso aconteça, é necessário pesquisar e observar como essa franquia tem se portado no mercado. Ainda, procure conversar com outros franqueados e ouvir deles como é o suporte.

Em seguida, procure saber dos principais desafios enfrentados no dia a dia. Isso pode ajudar na sua preparação para o trabalho.

Entre em contato com a franqueadora

Quem tem interesse em abrir uma franquia precisa se inscrever no site da marca desejada. Afinal de contas, para adquirir uma unidade, você terá o seu perfil analisado pela franqueadora. 

Essa análise é importante para garantir que os objetivos e valores da empresa e do futuro franqueado combinam.

Então, a franqueadora convida o investidor para conversar, para que as partes tirem as suas dúvidas. Por fim, o franqueado e franqueadora devem considerar a abertura de uma nova unidade como um bom negócio.

Estude a Circular de Oferta de Franquia

Como você aprendeu, todas as informações sobre investimento devem estar na Circular de Oferta de Franquia (COF).

Mais conhecida como COF, a Circular é um documento descrito na Lei de Franquias. Ao final do processo de seleção dos candidatos a franqueados, os futuros empreendedores devem receber a COF com dez dias de antecedência da assinatura de qualquer documento referente à franquia.

Esse tempo foi imposto pela legislação para evitar que a franqueadora pressione os franqueados a assinarem o contrato de franquias, antes de estudarem todos os documentos com calma.

Analise o contrato de franquia

Após encontrar a empresa com a qual pretende fechar negócio, é essencial que você procure o auxílio de um advogado com experiência nesse tipo de tratativa.

Como dito, o contrato de franquia é complementar à COF e caracteriza como será a relação entre franqueado e franqueador.

Em outras palavras, nele constam informações que definem a relação entre o empreendedor que está investindo em um modelo de franquia e o franqueador.

Assim, devem estar incluídas, de forma bastante explícita, quais são as taxas a serem pagas e os direitos e deveres de ambas as partes.

Na cláusula dos direitos, é garantido ao franqueado suporte e treinamentos completos para inauguração da franquia. O direito de uso de marca, transferência de know-how, entre outros suportes, também constam no contrato.

Por isso, preste bastante atenção a tudo que o contrato descreve sobre a sua atuação como franqueado e as obrigações da marca como franqueadora.

Como deveres, estão a necessidade de seguir regras e padrões estabelecidas pela franqueadora em tudo que diz respeito à unidade. Ou seja, atendimento aos clientes, vendas dos produtos, uso de fornecedores etc.

A COF e o contrato de franquia são documentos detalhados e extensos. Logo, é recomendado que os candidatos a franqueados os estudem com muita atenção.

Se possível, conte com o auxílio de um advogado para leitura das documentações e assinatura do contrato de franquias.

Como franqueado, preciso passar por alguma avaliação?

Para adquirir uma franquia, é preciso primeiro analisar a oportunidade e compreender melhor como funciona o sistema. Em seguida, você precisará escolher o modelo que mais está de acordo com o seu objetivo.

Mas você sabia que as franqueadoras também analisam o perfil do candidato? Essa avaliação passa por várias etapas até a confirmação do real interesse do futuro empreendedor.

Você precisa estar alinhado com o objetivo de investir no negócio próprio, com os valores e missão da marca. Só assim será possível fazer o empreendimento crescer como desejado.

Normalmente, o processo de avaliação dos candidatos a franqueados é iniciado logo que o interessado faz contato com a marca. Veja abaixo o processo de análise de franqueados feito pelas franqueadoras:

  • A franqueadora envia o material com informações básicas sobre o sistema;
  • Faz uma entrevista pessoal com o interessado;
  • Apresenta o negócio de forma mais detalhada e tira as dúvidas;
  • Realiza a análise do perfil, considerando a capacidade de investimento do indivíduo, seus interesses, planos, personalidade, experiências prévias etc;
  • Faz novas entrevistas do candidato, realizadas por diferentes profissionais na empresa;
  • Aprova ou não o candidato;
  • Se aprovado, a franqueadora envia ao candidato a Circular de Oferta de Franquia (COF) para estudo;
  • Aguarda a decisão do candidato.

Logo que faz o pagamento da taxa de franquia, o candidato já se torna franqueado. Então, passa a realizar o processo de implantação do negócio para que tudo fique pronto e apto a funcionar. 

Desse momento em diante, o empreendedor também passa a contar com os suportes oferecidos pela marca. Começando pelo treinamento, essencial para a sua operação dentro dos padrões da empresa.

Responsabilidades do franqueado

As responsabilidades do franqueado são bem importantes e fazem parte da vida de todo empreendedor. 

Embora tenha o suporte de áreas diferentes da franquia, as ações mais importantes, que fazem o empreendimento “andar” de verdade, depende do franqueado. É ele quem realiza a gestão total e direta da empresa. Veja quais são essas responsabilidades:

  • Gerir, investir e reinvestir no negócio;
  • Assegurar a gestão de pessoal qualificado e com perfil adequado;
  • Remunerar o franqueador pelo uso do sistema (pagamento dos royalties);
  • Seguir e preservar as regras e padronização do sistema;
  • Contribuir para o aperfeiçoamento do sistema, dando retorno da operação para o franqueador.

Desempenho do setor de franquias no Brasil

Agora que você já sabe o que significa franquia, deve estar se perguntando se vale mesmo a pena investir no setor. Sem dúvida, sim! E não apenas pelas vantagens que as franquias trazem, mas, pelo potencial do setor.

Para se ter uma ideia, apenas em 2023, de acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o mercado faturou R$ 240,6 bilhões. O crescimento foi de 13,8% em relação aos ganhos de 2022.

Já em relação ao número de unidades, o setor de franquias registrou crescimento de cerca de 6,2%. Em 2023, gerou-se mais de 1,7 milhão de empregos.

Ainda vale destacar que o número de redes, marcas de franquias, subiu para 3.311, um aumento de 7,6%. Sem contar a média de unidade por rede subiu chegando a 59.

Sendo assim, mais abaixo, você descobrirá informações sobre faturamento e crescimento em cada ramo do franchising. Todos os números são da ABF e demonstram a lucratividade e potencial do setor como um todo.

É importante lembrar que cada franquia contribui para o ramo, o que também demonstra o potencial de faturamento de cada unidade. Já os valores que cada franqueado fatura variam de acordo com a franqueadora. Mas não é difícil encontrar empresas que faturam, em média, R$ 50 mil por mês. 

Em que setor de franquia investir?

Você aprendeu que na hora de abrir uma franquia, é essencial que você escolha uma pela qual tem interesse. Por isso, você precisa gostar da atividade que vai realizar, para que mantenha o entusiasmo de investir tempo e dinheiro no negócio.

O franchising divide-se em 11 segmentos. Feita pela ABF, a classificação facilita a apresentação dos dados do franchising. A seguir, apresentamos o crescimento do faturamento 2023 de cada segmento, comparado com o ano anterior.

SetorFaturamento (2023)Crescimento 2023 comparado com 2022
AlimentaçãoR$ 61,9 bilhões19%
Casa e ConstruçãoR$ 17,4 bilhões9,8%
Comunicação, Informática e EletrônicosR$ 7,5 bilhões11,6%
Entretenimento e LazerR$ 2,7 bilhões13,0%
Hotelaria e TurismoR$ 11,5 bilhões16,4%
Limpeza e ConservaçãoR$ 1,9 bilhão13,5%
ModaR$ 26,5 bilhões12,2%
Saúde, Beleza e Bem-estarR$ 55,6 bilhões17,5%
Serviços Automotivos R$ 7,6 bilhões11,5%
Serviços e Outros NegóciosR$ 34,8 bilhões9,0%
Serviços EducacionaisR$ 14,2 bilhões9,7%

Então, sabendo de tudo que apresentamos neste texto, será mais simples colocar seus planos em prática! Pesquise os principais segmentos de franquias do Brasil e verifique os dados das marcas do seu interesse, como: o investimento inicial e taxa de franquia.

Ao longo do conteúdo, você conferiu o que é franquia. Ainda, aprendeu dicas práticas para abrir a sua unidade e lucrar.

Depois de descobrir tanto sobre as franquias, você pode clique no botão abaixo para analisar agora nossa lista de franquias baratas para investir e já começar a se planejar!



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