Saiba como abrir uma empresa lucrativa e com mais chances de sucesso

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Empreender é o sonho de muitos brasileiros. Mas, como abrir uma empresa? Para saber o passo a passo de como tirar do papel a ideia de um negócio e transformá-lo em sucesso, continue a leitura!

Os setores da economia para atuação como empreendedor são variados. E os índices do empreendedorismo no Brasil indicam que o País é um dos que mais empreendem em todo o mundo.

Atualmente, quase 52 milhões de brasileiros trabalham com algum tipo de empreendimento. À título de comparação, esse total se refere a quase um em cada quatro brasileiros. 

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Os dados são da pesquisa Empreendedorismo no Brasil: relatório executivo 2018, desenvolvida pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM) com apoio do Sebrae e da UFPR.

O levantamento identificou que a taxa de empreendedorismo no Brasil é de 38%. A população analisada está na faixa etária dos 18 aos 64 anos, que representa quase 52 milhões de brasileiros.

Apesar da porcentagem, ainda há muito espaço para quem pretende se tornar empreendedor. Mas essa é uma trajetória que possui alguns desafios e, por isso, pode assustar muita gente.

Para te ajudar, neste conteúdo contamos como abrir uma empresa e explicamos os principais diferenciais das nomenclaturas dos empreendimentos no Brasil. Acompanhe.

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Como abrir uma empresa?

Independente do segmento que a sua empresa irá atuar, do porte, da modalidade, produtos e/ou serviços oferecidos ao cliente, todo empreendimento precisa passar pelo processo de formalização.

Isso porque, ao formalizar e registrar o empreendimento, você ganha maior segurança para atuação e boas possibilidades de ganhos. 

Além disso, de acordo com o Sebrae, a formalização proporciona maiores chances de parcerias no mercado, acesso a linhas de crédito, recebimento de subsídios do governo, entre outras facilidades.

O Sebrae alerta que atuar em uma empresa que não está formalizada no mercado é um risco para o empreendedor. Mercadorias podem ser apreendidas pelo Poder Público, por exemplo, além das possibilidades de crescimento do negócio serem limitadas.

Para que você saiba como abrir uma empresa, listamos o processo de formalização abaixo. Ele deve seguir os seguintes passos:

  • Escolha o modelo de negócio e o nome da empresa; 
  • Contrate um contador (a orientação de um profissional é essencial para lidar com burocracias e possíveis taxas);
  • Defina o tipo de empresa (MEI, ME, EPP, Médio ou Grande porte — as particularidades de cada uma serão abordadas a seguir);
  • Defina o regime jurídico da empresa (EI, EIRELI ou LTDA.);
  • Selecione as atividades que serão exercidas (CNAEs);
  • Defina o regime tributário (Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real);
  • Separe os documentos para registro na Junta Comercial; 
  • Se necessário, obtenha o alvará de localização e de funcionamento;
  • Realize a Inscrição Estadual.

A seguir, você conhece as principais classificações das empresas no Brasil.

Microempreendedor Individual (MEI)

empresárias analisando documentos como abrir uma franquia
O registro MEI permite a entrada de diferentes perfis de empreendedores no banco de dados.

Para registro como Microempreendedor Individual (MEI), todo o processo é feito via internet, no Portal do Empreendedor. 

A classificação do MEI foi estruturada pelo Governo Federal para possibilitar o registro e a regulamentação de quem trabalha por conta própria. Ao mesmo tempo, a criação do MEI possibilitou a entrada de diferentes perfis de empreendedores. 

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É necessário pagamento de uma taxa mensal, que garante a regularidade do CNPJ e a contribuição com o INSS. A facilidade é possibilitar que os microempreendedores individuais possam emitir nota fiscal e receber pagamentos de serviços via boleto bancário ou máquina de cartão. 

Para ser enquadrado como MEI, o empreendedor individual não pode contar com sócios e o seu faturamento máximo anual deve ser de R$ 81 mil. Portanto, essa é uma empresa bem pequena.

A classificação também permite que o MEI conte com apenas um funcionário, ganhando o piso salarial.

Microempresa (ME)  

Por outro lado, quem opta por abrir uma Microempresa encontra um leque mais oportuno de possibilidades. Esse empreendedor é autorizado a contar com sócios e seu faturamento anual pode ser de até R$ 360 mil, além de ser possível contar com um número maior de funcionários. 

Para atuar como Microempresa, é importante realizar o registro do negócio na prefeitura ou administração regional da cidade onde a empresa irá atuar. É também essencial o registro no estado, na Receita Federal e na Previdência Social. 

Os empreendedores que optam por abrir uma Microempresa precisam pagar um imposto que incide sobre o faturamento. A alíquota inicial é de 4,5%. Entretanto, a vantagem é que a empresa só paga o imposto quando há faturamento. 

Uma regra bem diferente do microempreendedor individual, que precisa realizar o pagamento da taxa mensal, conhecida como DAS, independente se houve faturamento ou não. 

Empresa de Pequeno Porte (EPP)

A classificação de uma Empresa de Pequeno Porte (EPP) insere os negócios que faturam entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões por ano. 

Essa identificação corresponde apenas a uma nomenclatura com base no faturamento, porque a EPP conta com todos os direitos de uma ME. Entretanto, os impostos apresentam alíquotas distintas de acordo com o faturamento da EPP. 

Independente do tipo de empresa que você irá abrir, o processo é burocrático e exige muita preparação. É essencial estudar bem o mercado, conhecer as empresas concorrentes, analisar os tipos de produtos e serviços que o seu negócio irá oferecer e, principalmente, estruturar um plano de negócios. 

No infográfico a seguir, apresentamos 10 passos para elaborar um plano de negócios.

infografico plano de negocios

Esse planejamento é essencial para que você saiba quais serão os passos a serem dados de acordo com cada etapa da vida da sua empresa.

Desde o início, na formalização e registro da empresa, até o dia a dia de trabalho. Tudo precisa estar registrado para que você não se atrapalhe e desista do empreendimento logo na primeira dificuldade. 

É um processo trabalhoso e, em muitos casos, solitário. Por isso, há um outro tipo de investimento que pode facilitar a vida de muita gente, principalmente dos empreendedores de primeira viagem: o investimento em franquias. 

Conheça o investimento em franquias 

homem assinando documentos
A escolha por uma franquia é um dos investimentos mais seguros.

O investimento em franquias é uma das possibilidades mais seguras para quem quer saber como abrir uma empresa. Diferentemente dos empreendimentos que começam do zero, ao investir em um modelo de franquia, o franqueado atua junto de uma marca já testada no mercado. 

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Ser testada no mercado significa que a rede já tem maturidade no segmento de atuação, já enfrentou desafios e, por isso, desenvolveu os melhores produtos e serviços que agora podem ser replicados pelos franqueados.

Dessa forma, o risco de investimento diminui bastante, independente do formato de franquia escolhido. Ao realizar uma escolha bem certeira, que esteja em harmonia com seu perfil pessoal e profissional, existem mais chances de a franquia ser um sucesso. 

De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), a cada 100 franquias, apenas cinco fecham as portas até o segundo ano de operação. Ou seja, esse resultado representa uma taxa de mortalidade de 5% em até 24 meses. 

Se comparada com empresas comuns, aquelas criadas do zero, essa taxa de mortalidade é bem baixa. O índice de mortalidade de empreendimentos convencionais é de 23% em até 24 meses. Assim, a cada cem empresas que são abertas, 23 encerram as atividades em até dois anos. 

A segurança das franquias é fruto do investimento em um modelo de negócio já testado no mercado. Além disso, o empreendedor atua com o apoio da transferência de know how, treinamentos, suportes e um plano de negócios estruturado, pronto para ser seguido.

Para saber todos os detalhes de como funciona uma franquia, assista ao vídeo a seguir.

Como escolher a franquia ideal? 

Por mais que seja uma possibilidade mais segura, os franqueados precisam fazer alguns estudos de mercado na hora de abrir uma franquia.

Isso porque, escolher uma franquia que tenha harmonia com o seu perfil permite que o dia a dia de trabalho seja mais agradável. 

Esse é, inclusive, um dos pontos abordados no curso Franquias Sem Ciladas. São aulas que você pode acessar clicando aqui, assistir online e entender em detalhes como investir em uma franquia. Sem prejuízo e sem o risco de escolher uma marca ruim.

Por isso, é importante conhecer os detalhes dos segmentos do franchising. Ao todo, existem 11 mercados para atuação, que vão do mais tradicional, como Alimentação, aos mais tecnológicos, como o segmento de Comunicação, Informática e Eletrônicos.

No site da ABF você encontra informações sobre cada segmento, os tipos de redes que atuam nos setores, serviços e produtos oferecidos aos clientes. 

Depois do estudo sobre os segmentos, escolha aquele que você gosta ou se imagina trabalhando. É importante também escolher qual será o formato de franquia.

Existem as opções mais robustas, que exigem um valor de investimento mais alto, como as franquias de loja.

Há também formatos menores, com valores mais em conta, como as franquias de quiosque, foodtruck e home office. O home office normalmente tem atuação on-line, mas isso pode variar.

Conheça os formatos de franquia

Faça um estudo sobre cada modelo, entenda as formas de atuação no mercado, a média de capital necessária para investimento, as obrigações do franqueado e as formas de atendimento aos clientes. 

Depois dessas análises, será hora de escolher uma rede para investir. Uma das formas de começar é fazer uma pesquisa na internet, procurando pela reputação da empresa. Ou seja, como os clientes avaliam os atendimentos.

Sites como o Reclame Aqui apresentam boas informações sobre isso. 

Outra possibilidade é participar de eventos de franquias, com encontros nacionais, regionais e virtuais. Nesses eventos você tem a oportunidade de conversar com representantes das marcas e com franqueados que já atuam na rede, sendo possível tirar todas as dúvidas sobre o investimento. 

Depois disso, entre em contato com a rede escolhida via site da empresa. A rede fará contato e dará início às entrevistas e análises de documentações que antecedem o investimento.

Nesta etapa, as redes também devem entregar aos candidatos alguns documentos, como a Circular de Oferta de Franquia (COF). 

Estude a Circular de Oferta de Franquia 

Sem dúvida, o principal documento que todo candidato a franqueado deve receber é a Circular de Oferta de Franquia (COF).

Esse documento proporciona um maior entendimento sobre a franquia, com detalhamento de todos os valores: capital inicial, taxa de franquia, royalties, propaganda, faturamento médio, lucratividade, prazo de retorno etc.

Além desses valores, também devem constar na COF obrigações do franqueado e seus direitos, bem como as obrigações da franqueadora junto ao empreendedor. 

Um outro documento essencial é o contrato de franquia, que também detalha todos os processos que envolvem o investimento. Assim como o dia a dia de operação da franquia.

O contrato só deve ser assinado se o candidato a franqueado estiver de acordo com tudo que está descrito na COF.

E então, gostou do nosso conteúdo sobre como abrir uma empresa? Continue navegando em nosso blog! Acesse o artigo: Franquias para investir se você não tem experiência como empresário.

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