Para quem está pensando em empreender é comum ter dúvida sobre se é melhor criar uma marca ou abrir uma franquia. Aqui, mostraremos um pouco dos prós e contras dessas duas formas de iniciar um negócio.
Segundo um levantamento de 2020, mais de 50 milhões de brasileiros querem abrir o próprio negócio nos próximos três anos. Entre este amplo público, muitos buscam o modelo de franquia e outros, começar uma empresa do zero.
Mas independente do modelo de negócio, o empreendedor precisa estar ciente sobre os riscos, o que será cobrado dele, como desenvolver a empresa. Dessa forma, conhecendo bem ambas as opções, fica mais fácil escolher o tipo de negócio. Continue a leitura e saiba mais!
Quando vale a pena criar uma marca?
Iniciar um negócio do zero é um processo que exige bastante dedicação do empreendedor. Ainda, é essencial realizar muita pesquisa, ter atenção aos detalhes, conhecimento sobre o mercado e o público-alvo.
Então, para empreender em uma marca própria, o empresário precisa ser uma pessoa bem criativa e com uma boa capacidade de gestão.
Vale a pena criar uma marca própria quando o empreendedor se sente seguro, tem alguma experiência no mercado ou para administrar o negócio.
Do mesmo modo, se o empreendedor não gosta de se ater aos padrões impostos por uma franquia e busca total liberdade para gerir o seu negócio, com certeza deve investir em uma empresa própria.
Ao empreender você tem mais autonomia para trabalhar com o que lhe interessa. Além disso, tem liberdade para montar sua rotina e para ganhar mais dinheiro do que recebe como funcionário.
Logo, também é válido se o empreendedor tem uma ideia pronta da cabeça e que apresente uma inovação ou diferencial em relação aos concorrentes.
Portanto, caso tenha tudo isso, pode ser melhor para o empreendedor começar sua empresa e investir em criar uma marca própria.
Vantagens de abrir uma franquia
O modelo de franquia é um formato que cada vez mais se solidifica no mercado, com amplas possibilidades para os empreendedores.
Desse modo, o empreendedor faz um investimento inicial para ter acesso a um know-how da franqueadora, ou seja, o conhecimento e a operação do negócio.
Em seguida, recebe a permissão para usar a marca, vender os produtos e serviços dela. Depois, há o treinamento para aprender o modo de operar uma unidade da franquia.
Este modelo conta com vantagens e desvantagens, mas é muito interessante para empreendedores com menos experiência ou que busquem um negócio com menos investimento.
Nesse sentido, o franqueado recebe treinamentos e suporte da franqueadora para a gestão do negócio. Por exemplo, para realizar o trabalho de marketing e atendimento aos clientes.
Da mesma maneira, é vantajoso, pois conta com uma marca reconhecida no mercado, e isso permite ao empreendedor pular esta etapa inicial que seria o de fortalecer sua identidade frente aos consumidores.
Assim, este modelo possibilita uma série de opções de negócios para atuar em variados nichos de mercado. Desde pequenos negócios até empresas amplas com centenas de produtos e grandes lojas.
Por exemplo, para esses formatos de franquias de loja, a franqueadora auxilia na escolha do melhor local para sua instalação e também com o layout do estabelecimento.
Com todas essas e outras vantagens, o empreendedor poderá criar uma ou abrir uma franquia, mas sabendo que esta última opção pode ser mais interessante para o seu perfil.
Logo mais, descubra quais podem ser os incômodos de abrir em uma franquia. Mas antes, veja as desvantagens de optar por investir em uma marca própria.
Desvantagens de uma marca própria
Como falamos, para que sua marca possa ser reconhecida, demora um tempo e necessita de um grande trabalho de marketing de divulgação. Por isso, criar uma marca é difícil e trabalhoso, além de exigir mais dedicação e investimento do empreendedor.
Do mesmo modo, iniciar uma empresa do zero tem um risco maior, exigindo do empreendedor um plano de negócios que precisa seguir.
Ainda, ao longo do processo de montar o negócio, o empreendedor corre o risco de errar, fazer escolhas que lá na frente possam impactar negativamente na empresa.
Em um modelo de franquia você diminui este risco, porque a franqueadora passa um caminho a seguir, uma orientação para realizar as ações mais assertivas para o sucesso do negócio.
Já esse processo conta com maiores gastos até que a empresa esteja gerando lucro, mais esforços para definir pontos importantes como estudo de mercado, plano de negócios, estratégias de marketing e outros.
Além disso, dependendo da inexperiência do empreendedor a chance de acontecer algo errado que coloque em risco o crescimento da marca é grande.
Quais podem ser os incômodos de uma franquia?
Entre criar uma marca ou abrir uma franquia, o empreendedor precisa conhecer bem as duas formas antes de se decidir.
Um dos pontos é a questão da liberdade de gestão e de criar. No modelo de franquia, o franqueado deve ter o padrão da marca, sem muita margem para colocar em prática sua criatividade.
O modelo de franchising se baseia nessa padronização para ser atrativo, já que, por exemplo, uma unidade em Manaus (AM) deve seguir o mesmo modelo do que uma unidade da franquia em Porto Alegre (RS).
Além disso, é necessário conhecer os custos deste modelo, como a taxa de franquia, que é o investimento inicial para ter acesso ao know-how da marca.
Da mesma forma, ao longo da parceria o franqueado paga royalties e fundo de propaganda. O primeiro remunera o uso da marca e os suportes que a franqueadora oferece. O segundo paga pelo trabalho de marketing da franquia como um todo.
Mas vale lembrar que estes valores podem ou não ser cobrados, do mesmo jeito que podem ou não serem obrigatórios. Cabe ao empreendedor analisar a Circular de Oferta de Franquia (COF) da marca para saber estes e outros custos.
Porém, essas taxas são importantes para que a franqueadora possa oferecer aos franqueados todos os suportes necessários para o bom desenvolvimento de suas unidades.
Esse é, inclusive, um dos pontos abordados no curso Guia Para Iniciantes. São aulas que você pode acessar clicando aqui, assistir online e entender em detalhes como investir em uma franquia. Sem prejuízo e sem o risco de escolher uma marca ruim.
Afinal, criar uma marca ou abrir uma franquia?
A resposta para esta pergunta tem muito a ver com o perfil do empreendedor, suas experiências bem como sua capacidade de gestão e criatividade para empreender.
Nesse sentido, entender se o seu perfil é de maior liberdade para gerir o negócio ou se não terá problema em seguir a padronização da franquia. Outro ponto é a questão financeira. Para decidir criar uma marca ou abrir uma franquia, é preciso avaliar o dinheiro que você tem para investir.
Se conta com mais capital, está com uma saúde financeira mais tranquila, criar uma empresa pode ser possível. Mas se o dinheiro está contado, ter um modelo que lhe permita projetar mais precisamente os gastos é mais interessante e seguro.
Da mesma forma, se você é um empreendedor que quer abrir um negócio agora, não tem muito tempo para esperar, ou tem um perfil imediatista, a franquia é a sua resposta.
Como o modelo já conta com uma estrutura pronta, pode-se implementar o negócio de forma rápida. Enfim, tudo isso precisa ser levado em consideração pelo empreendedor antes de decidir criar uma marca ou abrir uma franquia.
Mas como falamos, conhecendo mais sobre estes dois processos fica mais fácil decidir. Agora que está por dentro do assunto, empreenda e ganhe dinheiro.