O mercado brasileiro tem muitas opções para o pequeno empreendedor. Mas antes de investir, vale a pena conferir este texto para conhecer alguns erros que devem ser evitados na hora de abrir seu negócio.
De modo geral, a quantidade de pequenos empreendedores no Brasil cresceu. Segundo pesquisa, em 2021, o país identificou 3,9 milhões de novos registros de microempreendedores individuais.
Logo, o número é consequência da instabilidade da economia e alta dos desempregos. Assim, cada vez mais brasileiros encontram no empreendedorismo uma alternativa de lucrar. Continue a leitura e saiba mais!
Atenção a esses erros, pequeno empreendedor!
Muitas vezes, o pequeno empreendedor cai de paraquedas no mundo dos investimentos. Assim, acaba cometendo erros que podem prejudicar seu negócio.
De fato, erros acontecem. Porém, alguns deles podem ser evitados. Pensando nisso, preparamos uma lista de coisas que você não deve fazer enquanto pequeno empreendedor.
1. Escolher um negócio só pelo dinheiro
Embora a análise de mercado seja um ponto essencial para a decisão final, é muito importante não escolher um negócio apenas pelas questões financeiras. Afinal, mesmo um negócio lucrativo pode dar errado se não for administrado bem.
Isso acontece porque, mesmo em negócios lucrativos, a administração e gerenciamento fazem toda a diferença nos resultados finais. Ou seja, é preciso escolher algo com que se quer trabalhar.
Então, gerenciar um negócio é um grande desafio, sobretudo para o pequeno empreendedor. Desse modo, dedicação e esforço são indispensáveis. Mas a motivação é consequência de se interessar pelo negócio.
Além disso, trabalhar com algo que você gosta e tenha afinidade pode ser muito mais rentável. Logo, com paixão, é possível enxergar lacunas no mercado e tentar preenchê-las.
Portanto, a decisão de abrir o seu negócio precisa ser feita depois de muita pesquisa e análise. Também é importante ser realista e conhecer seus pontos fortes e o mercado local para sua atuação.

Dessa forma, é possível ter um negócio ideal para você, suas expectativas e sua realidade. Afinal, todo começo é difícil para um negócio e os resultados nunca são imediatos.
Por isso, pode ser muito difícil trabalhar em um negócio em que não se tem afinidade ou paixão. Até porque, quando o empreendedor gosta do que ele faz, é muito mais fácil superar as crises e pensar em soluções.
2. Não planejar as finanças
Outro grande erro do pequeno empreendedor ao abrir um negócio é o mau planejamento financeiro ou até a falta do mesmo. Em primeiro lugar, é fundamental separar as finanças pessoais das empresariais.
Isso deve ser feito de forma rigorosa e sem exceções. Por fim, evita-se confusões futuras com os valores e até mesmo ficar devendo ou ter prejuízos.
Por isso, o planejamento financeiro deve anteceder a abertura do negócio. Dessa forma, nele deve constar a previsão de todos os gatos, taxas, investimento inicial etc.
De modo geral, esses gastos podem variar muito dependendo do tipo de negócio escolhido e das suas características. Por exemplo, se ele será físico ou digital, seu porte, localização, estoque, logística, entre outros.
Além disso, existem algumas taxas que podem ser consideradas dependendo do negócio, como: a retirada do CNPJ, alvarás, aluguel de espaços e reformas para padronização. Há também os gastos de manutenção, como salário dos funcionários e outros.
Portanto, esse planejamento também serve para permitir ao pequeno empreendedor saber o quanto realmente pode investir. Afinal, você vai precisar manter sua casa e sua empresa enquanto os negócios não geram lucro.
3. Optar pela informalidade
Muitas vezes, para evitar gastos ou burocracias, o pequeno empreendedor decide optar pela informalidade. Contudo, isso pode gerar sérios problemas e levar o negócio a fechar as portas.
Então, ao optar pela informalidade o empreendedor não tem diversos suportes que ofereçam segurança. Assim, o investidor está praticamente sozinho para resolver seus problemas e buscar soluções.

A modalidade de microempreendedor individual (MEI) foi criada justamente para ajudar o pequeno empreendedor a sair da informalidade. Dessa forma, o interessado irá pagar uma pequena taxa para trabalhar de forma completamente legal.
Mas além disso, o pequeno empreendedor na modalidade MEI tem acesso a diversos benefícios e capacitações oferecidas pelo Sebrae. Assim, tornando possível empreender com pouco dinheiro e mais segurança.
Já outras desvantagens da informalidade são a grande variação da renda, ausência de carteira assinada, de férias remuneradas, décimo terceiro, vale-alimentação, vale-transporte etc. E ainda, o pequeno empreendedor informal não pode ser amparado pelos direitos trabalhistas.
Neste sentido, acaba sendo excluído de benefícios como a licença-maternidade, licença-paternidade, auxílio-gás, entre outros. Sendo assim, também não tem o direito de aposentadoria e pode demorar mais tempo para parar de trabalhar.
Portanto, o pequeno empreendedor informal fica à mercê de ações legais que podem fechar o negócio a qualquer momento, receber multas e problemas jurídicos. Assim, todo o trabalho construído pode ser fechado do dia para a noite.
Dessa forma, mesmo que pareça ser mais simples, a informalidade não é um bom negócio a longo prazo. Além do mais, o pequeno empreendedor pode se registrar como MEI usando a internet, de forma simples.
4. Não se capacitar para empreender
Um grande erro do pequeno empreendedor é achar que não precisa de capacitação para gerenciar o seu negócio. Isso é possível de acontecer, porque o investidor já pode ter experiência na área.
Em outros casos, o empreendedor pode acreditar que por ser um negócio simples, a capacitação não seja tão necessária. Porém, este é um erro comum que pode trazer prejuízos para o negócio.
Atualmente, está cada vez mais fácil pesquisar e se capacitar. Assim, a internet oferece diversas opções gratuitas ou pagas.
Neste sentido, o investidor pode assistir vídeos, ler livros, fazer cursos e consumir outros conteúdos importantes para se empreender, tanto de maneira geral, quanto de forma específica para o seu negócio.

Afinal, ao empreender, o investidor precisa ter em mente que é uma jornada de constante aprendizado. Assim, ao se capacitar, o gerenciamento do negócio torna-se cada vez mais fácil. Além de permitir ao investidor enxergar oportunidades e pensar em soluções para o mercado.
É importante frisar que essa capacitação precisa ser constante e ir se adaptando ao negócio e os caminhos que forem tomados. Isso porque, o próprio mercado e os hábitos dos consumidores, suas exigências estão em constante mudança e evolução.
Por isso, o pequeno empreendedor de sucesso deve sempre atentar-se a essas novidades para gerar inovações e soluções cada vez mais efetivas. Já uma das formas de fazer isso é prestar atenção na concorrência.
Em seguida, é possível aprender o que fazer e o que evitar com quem já empreende. Neste sentido, conheça e acompanhe a trajetória de outros empreendedores e busque conversar com eles sempre que possível.
Por fim, a troca de informações também pode ser uma maneira de aprender. Seja para seguir o exemplo, seja para decidir que quer tomar um caminho diferente.
5. Ser desorganizado
Como já citado nos tópicos anteriores, a organização se torna essencial na hora de abrir o seu próprio negócio. Assim, essa etapa é essencial em todos os pontos, desde o gerenciamento, planejamento ou até as atuações do dia-a-dia.
De modo geral, a organização serve, não apenas para evitar problemas maiores, mas também como uma estratégia de atuação e expansão do negócio. Desse modo, o pequeno empreendedor precisa escolher a melhor maneira de se organizar.
Então, a organização pode ser uma tarefa árdua e complexa. Porém, é uma etapa que não deve, de forma alguma, ser pulada ou excluída.
Assim, o empreendedor pode buscar ajuda nessa etapa, ou estudando por conta própria, ou até mesmo contratando profissionais especializados para auxiliar e assessorar nessa tarefa.

Contudo, mesmo com a contratação de um profissional, o empreendedor não exclui a necessidade da organização por sua parte. Afinal, você é o responsável pelo negócio como um todo.
Sendo assim, esse contato maior gera a necessidade de uma organização efetiva, para que o negócio alcance os melhores resultados. Com a internet, esse processo se tornou mais simples graças a sites, aplicativos e softwares.
Por meio de alguns deles é possível, por exemplo, gerenciar o tempo gasto em cada ação. Além do mais, você pode controlar estoque, demandas, funcionários e outros aspectos relevantes ao seu negócio.
Essa organização também deve se adaptar com o tempo. Além disso, a experiência adquirida costuma tornar o processo mais natural.
Ao final, as soluções que funcionam se mantêm enquanto as que não geram resultados podem ser adaptadas.
6. Ter um negócio sem metas
A organização interfere diretamente nas metas de uma empresa. Como citado anteriormente, a organização, junto com as metas, ajudam o negócio em diversos aspectos.
Isso porque, sem organização não é possível ter metas. Elas são importantes para que o negócio tenha caminhos a seguir para alcançar os objetivos desejados.
Além do mais, as metas são uma forma do pequeno empreendedor se atualizar constantemente. Ou seja, com objetivos claros, o negócio continua se reformulando, sem estagnar.
Mas as metas também servem para ajudar o empreendedor a enxergar suas conquistas e analisar as deficiências do negócio. Assim, diversos processos da empresa precisam ter metas muito bem definidas.
Dessa forma, uma visão geral e clara do negócio é exposta. Em seguida, isso facilita a análise mais meticulosa dos pontos positivos e negativos das atuações, bem como facilita a tomada de decisões.
Por fim, quando as metas são alcançadas é muito gratificante para o pequeno empreendedor, porque ele enxerga as possibilidades e começa a entender intimamente o seu negócio.

Neste sentido, é possível ser assertivo nas ações e decisões, se baseando em dados e pesquisa do próprio negócio e do mercado. Então, como citado anteriormente, empreender é uma jornada de constante aprendizado.
Portanto, quando não existem metas em um negócio, é como se o empreendedor precisasse lidar com um trem desgovernado, tornando o gerenciamento extremamente difícil e até mesmo pouco efetivo.
Ao não saber para onde ir, é difícil tomar decisões ou observar resultados. Consequentemente, problemas deixam de ser corrigidos e crescem cada vez mais.
7. Dar um passo maior que a perna
O empreendedor deve ser realista com os seus passos e metas. Isso não significa que você não possa sonhar alto e ter grandes objetivos.
Porém, é preciso sempre ser realista com a situação atual. Desse modo, os objetivos e metas necessitam ser possíveis de serem alcançados. Assim, ir escalonando até o objetivo final.
Em primeiro lugar, o investidor deve saber o quanto pode investir para começar. Mas caso invista mais dinheiro do que realmente possui, você pode gerar grandes problemas e acaba não alcançando seus objetivos.
Sendo assim, compreenda o quanto você pode investir com segurança. Para isso, comece com os objetivos que podem ser alcançados em um futuro próximo.
Logo, com pequenos avanços, o negócio começa a tomar forma e permite ao investidor se arriscar um pouco mais. Além disso, metas muito distantes acabam desanimando o empreendedor e os funcionários.
Até porque, por conta da demora e distância, a impressão é de que não há avanço. Já quando se delimita metas realistas e alcançáveis, é possível enxergar de maneira mais clara as coisas que funcionam e não funcionam no negócio.
Dessa maneira, permite traçar estratégias assertivas e que geram resultados que podem ser observados. Porém, com metas menores, é possível mudar a estratégia a tempo, antes que vire um problema maior.

Por fim, é possível perceber que cada um dos erros desta lista está interligado. Por isso, o pequeno empreendedor precisa de um planejamento estratégico e que integre todas as etapas do investimento.
Como abrir um negócio de sucesso
Além de evitar os erros acima, o pequeno empreendedor precisa procurar um modelo de negócio vantajoso. Neste sentido, pode ser uma boa opção escolher o mercado de franquias
Em primeiro lugar, o setor de franchising é vantajoso, pois franqueado e marca são parceiros de negócio. Assim, o empreendedor recebe um plano de negócio pronto e todo o suporte para colocá-lo em prática.
Em seguida, faz das franquias uma forma de investimento mais segura. Afinal, o empreendedor não precisa criar um negócio do zero.
Além disso, há muitas franquias que valem a pena investir. Logo, o investidor precisa analisar com calma as melhores opções de negócio de acordo com o seu perfil. Segundo a ABF, são cerca de 2,8 mil franqueadoras no país.
Então, não é preciso ser especialista na área, mas ter afinidade é essencial. Isso porque, a franqueadora atua na transferência do know-how, para que o pequeno empreendedor aprenda sobre a marca e seus serviços.
Depois, o franqueado recebe uma série de auxílios da marca para colocar seu negócio em funcionamento, como: suporte administrativo, treinamento comercial, central de dúvidas, acompanhamento da unidade e ajuda na divulgação.
E ainda, sem contar a grande opção de franquias baratas para quem quer se tornar um pequeno empreendedor. De modo geral, esses negócios são online e possuem baixo valor de manutenção.
Mas caso queira abrir um negócio presencial, também há muitas opções para o pequeno empreendedor. As franquias se destacam por ter custos fixos de manutenção, o que facilita o planejamento. Interessante, não é mesmo?
Esse é, inclusive, um dos pontos abordados no curso Guia Para Iniciantes. São aulas que você pode acessar clicando aqui, assistir online e entender em detalhes como investir em uma franquia. Sem prejuízo e sem o risco de escolher uma marca ruim.
Agora que você está por dentro do assunto, para lhe ajudar a escolher a melhor opção de negócio, separamos este texto: Franquias baratas 2021/2022: 240 melhores oportunidades para empreender e ganhar dinheiro. Acesse!