Constituição de uma franqueadora: veja como transformar seu negócio

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O processo de constituição de uma franqueadora é complexo e deve ser feito com cuidado para que o negócio tenha base sólida. Assim, o empreendedor deve passar por algumas etapas para consolidar o modelo de negócio e começar uma franquia. Aqui, você vai aprender s obre o assunto!

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De acordo com dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), em 2022, o modelo de negócio de franquias apresentou um aumento de receita de 14,3% em comparação com o ano de 2021. Dessa forma, faturou o total de R$ 211,4 bilhões.

Mas não basta apenas o empreendedor ter um negócio rentável em sua empresa. Isso porque, deve fazer uma boa análise do negócio na totalidade. A estrutura, organização, tipo de negócio e mercado de atuação, tudo influencia neste processo. Continue a leitura e saiba mais!

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5 etapas para constituição de uma franqueadora

O processo de transformar uma empresa em um modelo de franquia exige alguns estudos e adaptações para dar certo.

Desse modo, pede um bom planejamento na execução das etapas de franqueamento de uma marca. Desde o setor onde a empresa se insere até o tipo de matéria-prima, tudo deve ser adaptado ou modelado neste processo.

Separamos aqui as cinco etapas estratégicas pelas quais a empresa deve passar para a constituição de uma franqueadora. Acompanhe!

1. Análise de franqueabilidade

Antes de decidir por fazer da empresa uma franquia, é preciso realizar uma profunda análise para identificar se o modelo de negócio da empresa é franqueável.

Esta análise da franqueabilidade observa a estrutura da empresa, e entende se é passível de adequar ao modelo de franquias.

Da mesma forma, observa se os processo internos para a produção de produtos ou prestação de serviços, podem ser replicados. Isso leva em conta também o custo necessário para a adaptação do processo de produção.

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Assim, a franqueabilidade passa por analisar se os produtos ou serviços da marca têm mercado no franchising. Ainda, se são relevantes para os clientes deste tipo de negócio.

Nesse sentido, a empresa deve estudar modos de executar seus processos de forma enxuta, eficiente, diminuindo custos. Com isso o negócio será mais atrativo para novos empreendedores, pois melhora a lucratividade.

Ou seja, a viabilidade financeira também passa por avaliar se o negócio compensa após franqueado. Portanto, precisa conseguir uma boa lucratividade, e para isso, seus processos devem ser simples e mais baratos.

2. COF, Contrato e DRE

A constituição de uma franqueadora passa também por uma série de trâmites burocráticos que devem regularizar o negócio conforme a legislação. O sistema de franchising é regulado pela Lei de Franquias (Lei nº 13.966/19), e lista uma série de cuidados para este modelo de negócio.

Primeiramente, a empresa deve se proteger com o registro da marca junto ao Instituto Nacional de Proteção Intelectual (INPI). Assim, garante o uso exclusivo da marca por muitos anos.

A empresa também deve proteger seu know-how como uma propriedade intelectual de direito de uso exclusivo. Isso evita que os franqueados copiem seu modo de produção e usem em um negócio concorrente.

Da mesma forma, a Lei regulamenta que toda franquia precisa ter uma Circular de Oferta de Franquia (COF). Esse é um documento que apresenta tudo sobre a marca e seu modelo de negócio.

No documento devem estar os direitos e deveres das partes, os suportes dados pela franqueadora, bem como os investimentos necessários e taxas cobradas das unidades.

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Mas, ao mesmo tempo, na COF consta a minuta do contrato de franquia, com o tempo do contrato e demais regras que irão orientar a execução da parceria entre franqueadora e franqueado.

Além disso, há o Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE). Neste demonstrativo, o interessado consegue analisar a saúde financeira da franqueadora.

3. Padronização dos processos da franquia

No modelo de franquias, é fundamental que cada unidade possa oferecer os mesmos produtos e/ou serviços. Mas para isso, o processo de produção da marca deve ser uniforme para todas as unidades.

Assim, para a constituição de uma franqueadora, a empresa precisa padronizar os seus processos de forma que replique nas unidades. Nesse sentido, isso deve ser possível mesmo que o estabelecimento esteja longe da sede da empresa.

No processo de padronização, a empresa deve decidir quais etapas serão feitas na sede e quais serão feitas nas unidades.

Isso tudo para que possa oferecer sempre o mesmo serviço ou produto em todas as franquias. Do mesmo modo, a gestão do negócio deve ser uniforme, passando até pelo atendimento aos clientes.

Esta padronização também passa pelo uso da mesma matéria-prima ou insumos para todas as unidades. Por fim, a empresa deve adequar e estudar bem o seu modo de produção para conservar essa padronização de cada nova unidade.

4. Definição dos manuais e treinamentos

Para manter a padronização dos processos em todas as unidades, a empresa deve investir em treinamentos para todos os franqueados. Dessa forma, garante que os serviços e a gestão serão uniformes.

Esse é, inclusive, um dos pontos abordados no curso Guia Para Iniciantes. São aulas que você pode acessar clicando aqui, assistir online e entender em detalhes como investir em uma franquia. Sem prejuízo e sem o risco de escolher uma marca ruim.

Da mesma forma, o modo de produção deve estar catalogado em manuais que possam servir de consulta para cada unidade. Assim, mesmo longe da empresa, cada franqueado terá subsídios para executar o trabalho como orientado pela marca.

Algumas franquias ainda mantêm um portal do franqueado, e lá há vídeos que podem ser acessados pelas unidades para não haver dúvidas sobre o modo de operação da marca.

Por último, há também treinamentos constantes para atualizar novos processos, adaptações pelas quais a operação da empresa passa ao longo do tempo.

5. Ações de marketing para expansão

O marketing para vender as unidades da nova franquia será importante neste processo de constituição de uma franqueadora.

Este trabalho deve ser direcionado para empreendedores que buscam ser donos do próprio negócio. Da mesma forma, também é uma ferramenta de fortalecimento da marca e expansão do novo modelo da empresa.

No mesmo sentido, o marketing deve se direcionar para os mais diferentes meios, como internet, mídias sociais, além de meios mais tradicionais.

A escolha dos canais prioritários deve levar em conta o público-alvo da marca, quem a empresa procura para franquear. Agora que você está por dentro do assunto, embarque no mercado de franchising e lucre.

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