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Como abrir uma empresa de segurança

central de segurança

Uma empresa de segurança representa uma das oportunidades de negócio mais promissoras do Brasil atual. Com o setor registrando crescimento de 9,3% em 2024 e movimentando cerca de R$ 40 bilhões anuais, empreender com uma empresa de segurança tornou-se cada vez mais atraente para quem busca um mercado sólido e em expansão contínua.

O primeiro semestre de 2024 trouxe números que confirmam o potencial: mais de 530 mil vigilantes contratados, representando um aumento de 45 mil novos postos de trabalho em relação ao ano anterior. Pela primeira vez desde 2018, o setor voltou a contratar mais do que demitir, sinalizando um momento favorável para quem deseja investir neste mercado.

Mas empreender com uma empresa de segurança vai muito além de simplesmente contratar vigilantes. Trata-se de um negócio que demanda conhecimento profundo sobre regulamentações, investimento inicial considerável e planejamento estratégico detalhado. A aprovação do novo Estatuto da Segurança Privada em setembro de 2024 (Lei nº 14.967/2024) revolucionou completamente o setor, estabelecendo regras mais claras e combatendo a clandestinidade que assola o mercado.

Atualmente, o Brasil enfrenta um problema sério: existem mais de 11 mil empresas clandestinas atuando ilegalmente, quase quatro vezes mais do que as 2.694 regulamentadas. Esse cenário representa tanto um desafio quanto uma oportunidade: empresários que seguirem os trâmites legais corretamente terão vantagem competitiva significativa em um mercado que caminha rapidamente para a profissionalização.

Mercado atual de segurança privada no Brasil

aplicativo de segurança

O setor de segurança privada brasileiro vive um momento histórico. Dados recentes revelam que o país já possui mais vigilantes do que a soma de policiais civis e militares, evidenciando o papel fundamental que a segurança particular desempenha na proteção patrimonial e pessoal.

A distribuição geográfica mostra concentração no Sudeste, que lidera com 39% das empresas, seguido pelo Nordeste (22%), Sul (20%), Centro-Oeste (11%) e Norte (8%). São Paulo destaca-se com 594 empresas legalizadas, enquanto o Rio de Janeiro possui 236 regularizadas. Estados do Centro-Oeste, como Goiás e Mato Grosso do Sul, apresentam crescimento acelerado, impulsionados pela expansão de condomínios fechados e empreendimentos industriais.

O perfil dos profissionais que atuam no setor é predominantemente masculino: 87% são homens e 13% mulheres. Quase 70% têm entre 30 e 49 anos, e 77,4% possuem ensino médio completo. Apenas 3% possuem curso superior, o que abre espaço para políticas de capacitação contínua.

A modernização tecnológica representa um dos pilares de crescimento do setor. Empresas estão investindo em inteligência artificial, reconhecimento facial, monitoramento remoto via Internet das Coisas (IoT) e até drones para vigilância de grandes áreas. Essas ferramentas permitem respostas mais rápidas a incidentes, monitoramento em tempo real e maior controle de acesso em locais sensíveis.

Quanto custa abrir uma empresa de segurança?

câmara de segurança

O investimento para abrir uma empresa de segurança varia significativamente conforme o tipo de serviço e o porte do negócio. O novo Estatuto estabelece valores mínimos de capital social integralizado que devem ser respeitados:

Para empresas de transporte de numerário, bens ou valores, o capital mínimo exigido é de R$ 2.920.000,00. Já para empresas de gerenciamento de risco em operações de transporte, o valor cai para R$ 292.000,00. As demais empresas de serviço de segurança necessitam de R$ 730.000,00 de capital social mínimo.

Uma exceção importante: empresas que prestem exclusivamente serviços de segurança patrimonial e de eventos, sem utilização de arma de fogo, podem reduzir o capital social em até 75%, chegando a aproximadamente R$ 182.500,00.

Escolas de formação de profissionais de segurança precisam de R$ 292.000,00, enquanto empresas de monitoramento de sistemas eletrônicos necessitam de R$ 146.000,00. Caso a empresa pretenda oferecer serviços adicionais simultaneamente, deverá somar R$ 146.000,00 ao capital mínimo por cada novo serviço autorizado.

Além do capital social, os custos de abertura incluem diversas taxas obrigatórias. A vistoria de instalações custa R$ 4.380,00, enquanto a autorização de funcionamento sai por R$ 2.190,00. O certificado de veículo especial para transporte de valores tem taxa de R$ 4.380,00. Somando-se licenciamentos municipais e estaduais, o investimento inicial total pode variar entre R$ 400 mil e R$ 1 milhão, dependendo do porte e da região de atuação.

Os custos operacionais mensais representam outro fator crucial. A folha de pagamento é, de longe, o maior gasto, incluindo salários, INSS, FGTS, adicional noturno, horas extras e benefícios previstos em convenções coletivas. Equipamentos, uniformes, sistemas de comunicação, seguros e manutenção de veículos também compõem os custos fixos.

Passo a passo para montar uma empresa de segurança

câmera de segurança externa

O processo de abertura exige planejamento criterioso e cumprimento de etapas específicas. Primeiramente, é fundamental elaborar um plano de negócios completo contemplando análise de mercado, definição dos serviços oferecidos, projeções financeiras e estratégias de marketing.

formatacao de franquia

A análise de mercado deve identificar os principais concorrentes, avaliar a demanda local, mapear nichos mal atendidos e definir o posicionamento estratégico da empresa. Os serviços podem incluir vigilância patrimonial, segurança de eventos, transporte de valores, escolta armada, segurança pessoal, monitoramento eletrônico e outros previstos na legislação.

A constituição jurídica requer a formação de sociedade limitada ou anônima de capital fechado ou aberto com ações não negociáveis em bolsa. O registro deve ser feito na Junta Comercial, seguido da obtenção do CNPJ na Receita Federal e do alvará de funcionamento na prefeitura.

As instalações físicas precisam atender requisitos rigorosos estabelecidos pela Polícia Federal. É necessário comprovar uso e acesso exclusivos ao estabelecimento, possuir local seguro para guarda de armas e munições, instalar sistema de alarme e circuito interno e externo de imagens com armazenamento em tempo real, e manter vigilância patrimonial ininterrupta.

A comprovação de idoneidade é essencial. Os sócios, administradores, diretores, gerentes e procuradores devem apresentar certidões negativas de antecedentes criminais obtidas nas Justiças Federal, Estadual, Militar da União e das unidades da Federação, e Eleitoral, nos locais onde residiram nos últimos cinco anos.

A empresa deve contratar no mínimo 15 vigilantes devidamente habilitados, todos portando a Carteira Nacional de Vigilante emitida pela Polícia Federal. É obrigatório possuir pelo menos um veículo comum com sistema de comunicação ininterrupta com a sede e contratar seguro de vida coletivo para os funcionários.

Tipos de serviços oferecidos por uma empresa de segurança

empresa de segurança

O Estatuto da Segurança Privada estabelece diversos serviços que podem ser prestados, cada um com suas particularidades e requisitos.

A vigilância patrimonial abrange a segurança exercida para preservar a integridade do patrimônio de estabelecimentos públicos ou privados, além da integridade física das pessoas presentes nos locais protegidos. Inclui controle de acesso e permanência de pessoas e veículos em áreas públicas ou de uso privativo.

A segurança de eventos em espaços de uso comum do povo exige planejamento específico. Para eventos de grande magnitude, a empresa deve apresentar previamente à autoridade local competente um projeto de segurança contendo público estimado, descrição da quantidade e disposição dos vigilantes, análise de risco e dispositivos de segurança empregados.

O transporte de numerário, bens ou valores é um dos serviços mais complexos e lucrativos. Sempre que envolver suprimento ou recolhimento de numerário de instituições financeiras, deve ser realizado mediante emprego de veículos especiais blindados, com presença mínima de quatro vigilantes especialmente habilitados, sendo um deles vigilante-motorista.

A segurança perimetral nas muralhas e guaritas, a segurança em unidades de conservação, o monitoramento de sistemas eletrônicos de segurança e rastreamento, a escolta armada, a segurança pessoal e o gerenciamento de riscos em operações de transporte completam o leque de possibilidades.

Quanto cobra uma empresa de monitoramento e vigilância?

segurança de shopping

Os valores praticados variam conforme o tipo de serviço, a região, a complexidade da operação e o número de profissionais envolvidos. Para contratar serviços de segurança patrimonial, empresas e condomínios investem em média entre R$ 2.000 e R$ 4.000 por mês por vigilante, considerando todos os encargos trabalhistas.

O monitoramento residencial 24 horas pode custar entre R$ 80 e R$ 200 mensais, dependendo dos recursos tecnológicos oferecidos. Sistemas mais sofisticados, com câmeras de alta definição, armazenamento em nuvem e inteligência artificial, alcançam valores superiores.

Para eventos, os preços são calculados por hora e por profissional. Um vigilante para evento pode custar entre R$ 100 e R$ 300 por hora, variando conforme o nível de risco, a necessidade de porte de arma e a especialização requerida.

O transporte de valores possui precificação mais complexa, considerando distância percorrida, valor transportado, necessidade de escolta adicional e seguros obrigatórios. As empresas geralmente cobram uma taxa fixa mais uma porcentagem sobre o valor transportado.

O que faz uma empresa de segurança de monitoramento?

segurança eletrônica

A segurança de monitoramento utiliza tecnologia para supervisionar ambientes remotamente. O operador de sistema eletrônico de segurança realiza o monitoramento de sistemas de alarme, vídeo, raios X, scanners e outros equipamentos, sempre desarmado e sem realizar revistas pessoais.

O supervisor de monitoramento coordena operacionalmente os serviços, garantindo que todos os protocolos sejam seguidos. O técnico externo desloca-se até o local quando há disparo de alarme para verificação, registro e comunicação do evento à central de monitoramento, também sem porte de arma e sem intervenção direta em ocorrências delituosas.

As empresas de monitoramento podem realizar diversos serviços: elaboração de projetos integrando equipamentos eletrônicos, locação, comercialização, instalação e manutenção de equipamentos, e assistência técnica para suporte à utilização dos sistemas de segurança.

Quais os três tipos de monitoramento que existem?

segurança imoveis

O monitoramento eletrônico divide-se basicamente em três categorias principais. O monitoramento por alarmes detecta invasões, arrombamentos e tentativas de acesso não autorizado, enviando alertas imediatos para a central e para o proprietário.

O monitoramento por câmeras permite vigilância visual contínua ou por demanda, com armazenamento de imagens que podem ser acessadas remotamente. Sistemas modernos incluem reconhecimento facial, detecção de movimento e análise comportamental por inteligência artificial.

O monitoramento por rastreamento utiliza GPS e outras tecnologias para acompanhar veículos, cargas e até pessoas, fornecendo localização em tempo real e histórico de deslocamentos. É especialmente útil no transporte de valores e na gestão de frotas.

O que um segurança patrimonial faz?

segurança privada

O vigilante patrimonial, também chamado de segurança patrimonial, tem responsabilidades que vão além da simples presença física. Ele observa, inspeciona e fiscaliza as dependências do estabelecimento, controla o fluxo de pessoas e veículos, gerencia o público em eventos quando aplicável, e mantém vigilância constante sobre o patrimônio.

O profissional deve comunicar ao chefe imediato quaisquer incidentes ocorridos durante o serviço, assim como irregularidades ou deficiências nos equipamentos. É obrigado a utilizar corretamente o uniforme aprovado, portar identificação profissional e demais equipamentos necessários.

Quando autorizado, o vigilante pode portar arma de fogo em serviço, sempre seguindo os protocolos de uso progressivo da força. A formação obrigatória inclui conhecimentos em direitos humanos, preservação da vida e integridade física dos indivíduos.

Qual o lucro de uma empresa de segurança?

sistema de segurança

A margem de lucro líquido no setor varia entre 12% e 30%, dependendo da eficiência operacional, do porte da empresa e dos serviços prestados. Uma empresa de pequeno porte com faturamento bruto mensal de R$ 40 mil pode gerar lucro líquido entre R$ 12 mil e R$ 14 mil para o proprietário.

Empresas especializadas em transporte de valores e escolta armada costumam ter margens superiores devido ao ticket médio mais elevado e à especialização exigida. O segmento de monitoramento eletrônico também apresenta lucratividade atrativa, com custos operacionais menores comparados à vigilância presencial.

O tempo de retorno do investimento inicial pode variar entre 24 e 48 meses, dependendo da velocidade de conquista de clientes e da capacidade de manter contratos de longo prazo. Contratos corporativos e com condomínios residenciais tendem a ser mais estáveis e previsíveis.

Quais são os serviços da segurança privada?

franquia emive

Além dos serviços já mencionados, a legislação permite que empresas autorizadas prestem diversos outros tipos de proteção. A segurança nos transportes coletivos terrestres, aquaviários e marítimos pode ser realizada com autorização da Polícia Federal, respeitando as normas específicas de cada meio de transporte.

O controle de acesso em portos e aeroportos é outra modalidade importante, exigindo profissionais especialmente treinados e certificados. A atividade de bombeiro civil também pode ser oferecida pelas empresas de segurança, vedado o exercício simultâneo das funções de vigilância e prevenção de incêndios pelo mesmo profissional.

As escolas de formação representam um nicho específico, responsáveis pela capacitação, aperfeiçoamento e atualização dos profissionais de segurança. O currículo mínimo é fixado pela Polícia Federal e deve contemplar conteúdos sobre uso progressivo da força, direitos humanos e preservação da vida.

O que significa segurança condominial?

Segurança condominial refere-se à proteção patrimonial e pessoal em condomínios residenciais, comerciais ou mistos. Pode ser realizada através de contratação de empresa especializada ou mediante estabelecimento de serviço orgânico de segurança privada pelo próprio condomínio.

No caso de serviço orgânico, o condomínio contrata diretamente seus vigilantes e submete-se às mesmas regras da Polícia Federal aplicáveis às empresas especializadas. É necessário obter autorização de funcionamento, manter profissionais habilitados, cumprir requisitos de instalações físicas e renovar periodicamente a autorização.

Uma exceção importante: os serviços de controle de acesso de pessoas e veículos prestados nas entradas de condomínios, típicos serviços de portaria, quando executados sem utilização de armas de fogo, não se enquadram como segurança privada e dispensam a autorização da Polícia Federal.

Oportunidades para empresa de segurança

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O mercado de segurança privada enfrenta desafios significativos. A clandestinidade continua sendo o principal problema, com empresas ilegais oferecendo serviços sem cumprir requisitos mínimos, pagando salários abaixo do piso e violando direitos trabalhistas. Esse cenário gera concorrência desleal e prejudica empresas regularizadas.

A implementação de tecnologias representa outro desafio. Muitas empresas têm dificuldade em integrar soluções eletrônicas devido à falta de familiaridade e ao investimento necessário. A capacitação contínua dos profissionais também demanda atenção constante.

Por outro lado, as oportunidades são abundantes. A expectativa das entidades do setor é que, até o fim de 2025, o número de profissionais legalizados ultrapasse 1 milhão em todo o país. O novo Estatuto da Segurança Privada promete reduzir a clandestinidade e fortalecer empresas que operam dentro da legalidade.

A crescente demanda por segurança em condomínios fechados, shoppings, empresas e eventos cria mercado constante. A modernização tecnológica abre portas para novos serviços e diferenciação competitiva. Estados em expansão econômica, especialmente no Centro-Oeste e Norte, apresentam potencial de crescimento acelerado.

O setor está se profissionalizando rapidamente. Empresas que investirem em qualificação profissional, tecnologia de ponta, gestão eficiente e cumprimento rigoroso da legislação terão vantagens competitivas duradouras em um mercado que movimenta bilhões anualmente.

Motivos para começar uma empresa de segurança

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Empreender com uma empresa de segurança no Brasil representa uma oportunidade concreta em um mercado robusto e em expansão. Os números comprovam: crescimento de 9,3% em 2024, movimentação de R$ 40 bilhões anuais, mais de 530 mil profissionais empregados e perspectiva de chegar a 1 milhão de vigilantes legalizados até 2025.

O investimento inicial é considerável, variando entre R$ 400 mil e R$ 1 milhão, mas as margens de lucro podem alcançar 30% em operações bem geridas. O novo Estatuto da Segurança Privada trouxe clareza regulatória e está combatendo a clandestinidade, criando ambiente mais favorável para empresas legalizadas.

O sucesso neste setor exige comprometimento com a legalidade, investimento em capacitação profissional, adoção de tecnologias modernas e foco na excelência do serviço prestado. Para quem está disposto a seguir todos os requisitos legais e investir adequadamente, o mercado de segurança privada oferece possibilidades reais de construir um negócio sólido e lucrativo em um dos setores mais dinâmicos da economia brasileira.

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